A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (25) novas condições para o Construcard, cartão destinado à aquisição de materiais de construção. Os ajustes no produto são válidos para clientes com renda individual mensal de até R$ 1.600,00.
Após recentes modificações feitas no cartão, que teve prazo ampliado de 60 para 96 meses e taxas de juros reduzidas, a Caixa criou agora nova faixa de taxa para o produto. As novas condições permitem juros de 0,90% ao mês + TR e prazo de até 72 meses para pagar, atendendo à parcela da população com menor renda. A taxa passa a valer a partir de 1º de outubro.
Com mais de 65 mil lojas credenciadas, o Construcard já beneficiou cerca de 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, segundo a Caixa, financiando um total de R$ 15 bilhões nesse período.
Moveiscard
A Caixa também divulgou nesta terça-feira a criação do Moveiscard, um cartão para financiamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O novo cartão será comercializado a partir do dia 1º de outubro nas agências da instituição financeira e poderá ser utilizado em diversas lojas credenciadas em todo o País.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, o cartão foi criado para atender às necessidades daqueles que querem mobiliar suas casas, e em especial dos clientes do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). "A expectativa é que o Moveiscard atenda 1,6 milhão de famílias até o final de 2013", comentou Lenza.
O cartão financia até 100% do bem, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,90% a 1,80% a.m. A menor taxa é destinada aos clientes do PMCMV - Faixa I, com renda familiar de até R$ 1.600,00.
Para ter acesso ao Moveiscard, o interessado deve se dirigir a uma agência da Caixa e apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A utilização dos recursos será feita por meio de um cartão e o pagamento das prestações, em débito em conta.
Testemunha do Caso Bruno presta depoimento no Fórum de Contagem
aílson Alves de Oliveira, testemunha do caso Bruno, está sendo no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Detendo da Penitenciária Nelson Hungria, Jaílson vai explicar porque fugiu do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão no dia 17 de julho deste ano.
Para justificar a fuga, ao ser capturado, ele teria dito que estava sendo ameaçado por um policial civil a pedido de Marcos Aparecidos dos Santos, o "Bola". Conforme seu advogado de defesa, Ângelo Carboni, uma liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, garantiu que seria ouvido hoje.
Testemunha do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, Jaílson teria informações valiosas sobre a morte da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. E, por isso, era ameaçado constantemente pelo polcial que trabalha no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fica ao lado do Ceresp São Cristóvão.
A expectativa é de que Jaílson fale como sua fuga foi facilitada pelo policial civil, que teria, inclusive, planejado a morte dele como queima de arquivo. Ele tem um pedido de habeas corpus e, se conseguir, deve ser incluído, junto com a esposa e filhos, no Programa de Proteção à Testemunha da Secretaria de Estado de Defesa Social.
Um homem foi detido na madrugada desta terça-feira (25) por tentativa de estupro a uma adolescente de 17 anos no bairro Jardim Guanabara, região Norte de Belo Horizonte. A própria vítima foi quem denunciou. Ela estava dentro do carro do suspeito que é cantor de funk.
Guardas municipais, que passavam pelo local onde o carro estava estacionado, ouviram o pedido de socorro da garota. Ela afirmou que foi obrigada a entrar no veículo e passou a ser acariciada pelo homem.
No entanto, o cantor negou as acusações e afirmou que apenas deu carona para a jovem porque ela tinha brigado com a família. A garota então teria pedido o telefone dele e começou a gritar por socorro sem motivo, segundo ele.O suspeito foi levado para a Delegacia de Plantão de Venda Nova. Não havia sinais de violência no corpo da adolescente.
Brasília – Sem mencionar diretamente o Paraguai, que foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25), no seu discurso, em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que o Brasil se empenha em favor da democracia e da paz na região. Dilma disse que a integração de uma região depende necessariamente do respeito à democracia.
“O Brasil continua empenhado em trabalhar com seus vizinhos em respeito à democracia e pela paz e prosperidade”, disse a presidenta. “Nossa região é um bom exemplo para o mundo pela superação dos regimes autoritários”, acrescentou. “Para nós, a democracia não é um patrimônio imune a assaltos. Temos sido firmes, na Unasul e no Mercosul, [em favor da] integração e democracia.”
O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da Unasul, no final de junho. Os líderes políticos da região entenderam que houve o rompimento da ordem democrática de direito no país pela forma como o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído do poder, em 22 de junho. Para os líderes, Lugo não teve tempo para se defender durante o impeachment.
Ao mencionar a América Latina, Dilma defendeu o fim do embargo econômico a Cuba, imposto pelos Estados Unidos há cerca de meio século. Com o bloqueio econômico, os cubanos são impedidos de negociar, comercializar e manter uma série de acordos com vários países e empresas. Internamente, a população é submetida a limitações econômicas e financeiras.
A presidenta chamou de “anacronismo” a manutenção do embargo econômico e apelou para que os países se unam em favor da cooperação aos cubanos. “O embargo é condenado pela maioria [dos integrantes da] ONU”, destacou.
Dilma encerrou o discurso, de 23 minutos, ressaltando que o Brasil promoverá dois grandes eventos esportivos nos próximo anos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para ela, é fundamental que os valores que sustentam a prática dos esportes, como a inclusão, a amizade e a compreensão, predominem no mundo.
“Peço para que todos] se deixem iluminar pelos ideais da chama olímpica. A multipolaridade.Vamos trabalhar pela cooperação para que predomine sobre o confronto, o diálogo sobre a ameaça, a solução negociada sobre o uso da intervenção com força”, disse a presidenta.
O motorista da van desgovernada que provocou uma tragédia no Centro de Belo Horizonte vai ser investigado por duplo homicídio culposo e lesão corporal culposa. Waldemar de Moura Silva, 27, conduzia o furgão Ducato placa HIC 3510, que atropelou três mulheres na esquina das ruas dos Goitacazes e São Paulo, matando duas delas. Morreram no acidente duas colegas de trabalho, Joelma da Silva, de 25 anos e Joelma Rodrigues Gonzaga, de 19. Outras sete pessoas ficaram feridas, inclusive o motorista da van.